24.7.09

Balada da Torre engripada

















(Inspirada no que aqui se anunciou. )

A Torre treme
Com a tosse!
Cairá? Nunca.
Vai à Posse.
Sente-se a Torre
Possuída.
Tanto Doutor!
Tanta máscara!
Tanta análise à urina
Da gente que ali ensina.
Tanta enzima, tanto ronco!
Cuspidelas e fungadeira.
A Torre ri com desprezo.
Sabe que a posse é pose.
Chama os Doutores a capítulo;
Dá-lhes chá de sensatez.
Toca a cabra e o sinão
Trata-os como criancinhas
E começa: “Era uma vez...”
Os lentes do Tamiflu
Tratam-se todos por tu.
C’o as mãos sujas de tossir
E lavadas como Pilatos
Seguem Ana, a gripeira.
Isto é que é vanguarda!
Estar na linha da frente!
Morrerão de ridículo
Lentamente...
Lentamente...

Bedel da Cabra e do Sinão, Doutor em Novas Oportunidades
(recebido por mail)

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