«Há uma palavra, sobretudo, que temos estranhado notavelmente não ver nos movimentos eloquentes da câmara: é a palavra canalha.
- O ilustre deputado é um canalha! – isto é sonoro, retórico, científico, discreto, digno!
Há outra palavra igualmente excelente:
- O ilustre deputado é um ladrão!
É um pouco mais especial, mas tem também uma alta significação nas discussões políticas de princípios!
Estamos convencidos que estas duas estimáveis injúrias encontrarão brevemente, – graças aos nossos discretos conselhos – um uso, moderado sim, mas incisivo e franco, na câmara dos srs. Deputados.»
As Farpas, p. 143
(coordenação de Maria Filomena Mónica, Principia, 2004)
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