Ontem, perante vinte e dois membros da Conferência Episcopal Brasileira, Bento16 afirmou que «os sacerdotes devem permanecer afastados de um engajamento pessoal na política, a fim de favorecerem a unidade e a comunhão de todos os fiéis e assim poderem ser uma referência para todos.»
E porque será que duvido que fizesse um discurso semelhante se tivesse à sua frente bispos espanhóis que pedem que não se vote nos que negoceiam com terroristas ou aprovam o casamento de pessoas do mesmo sexo?…
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P.S. - Bem a propósito, a Shyznogud chamou a atenção para isto, nesta Caixa de Comentários.
«A peregrinação de Setembro foi presidida pelo bispo auxiliar de Lisboa, D. Carlos Azevedo, que criticou projectos políticos que "ratificam a decadência humana, em lugar de dignificar a qualidade de vida e elevar o nível das relações e dos vínculos entre as pessoas".
O prelado entende que tais "projectos políticos" servem para "tornar a vida feia e confundir as mentes". (…)
A Conferência Episcopal Portuguesa emitiu, em Abril, uma Nota Pastoral sobre as eleições - Direito e dever de votar -, com a intenção de "formar as consciências" dos católicos na hora de votarem. Os bispos entendem que, em liberdade de consciência, os católicos devem votar tendo em conta "os valores éticos que procedem da vivência da sua fé". O secretário da CEP, Pe. Manuel Morujão, nega que a Igreja esteja a orientar o voto dos católicos.»
Comentários, para quê.
2 comments:
Já agora http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/Patriarca+de+Lisboa+em+Fatima+a+seguir+as+eleicoes.htm
Merci. Já puxei para o post.
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