19.9.09

Pesadelos no mundo global













Apesar de não ter sido eleito à primeira volta, o próximo director da UNESCO será Farouk Hosni, ministro da cultura do Egipto, conhecido pelo seu anti-semitismo – um «anátema para aquele templo de cultura e de diálogo». Por razões diplomáticas, dizem «eles»…

Quanto à Assembleia Geral da ONU, ela será presidida durante um ano pela Líbia (também membro não permanente do Conselho de Segurança). Kadhafi estará presente, pela primeira vez em quarenta anos, na sessão de abertura da Assembleia na próxima 3ª feira.

Assim não vamos lá...

4 comments:

Jorge Conceição disse...

Como director geral da UNESCO um homem que ameaçou (e não sei se concretizou mesmo) mandar queimar livros por anti-semitismo (mas fosse pelo que fosse...) é uma aberrante e aterradora situação que me faz lembrar, à nossa pequeníssima dimensão, o Santana Lopes como Secretário de Estado da Cultura e, sobretudo (para mim, claro, como utente interessado), como Presidente da Câmara de Lisboa, altura em que acabou com as edições e reedições da Livraria Municipal e lhe retirou a sua enriquecedora alma documental, informativa e formativa!

Jorge Conceição disse...

Com a desistência de Benita Ferrer-Waldner, a búlgara Irina Bukova passa a ter hipóteses de disputar o lugar a Farouk Hosni, julgo.

Jorge Conceição disse...

Irina Bukova conseguiu vencer o egípcio, segundo o "El Pais": http://bit.ly/4toCGl

Joana Lopes disse...

Boa! Só tinha visto o empate!