Se vos escapou esta crónica do Comendador Marques de Correia:
A momentosa questão do Pai Natal vs. a tormentosa questão do Menino Jesus
«A grande questão deste tempo é, como sabeis, quem dá os presentes às crianças, se o Pai Natal, se o Menino Jesus. As duas escolas digladiam-se, e as suas armas estão bem visíveis nas frontarias dos edifícios: numas, uns homúnculos de vermelho com um saco de gatuno às costas trepam prédio acima; noutras, um pano aberto com um menino seminu deitado numas palhinhas com um halo que parecem espigas de milho a rodear-lhe a cabeça.(…)
Quem tem razão? Na verdade, não me parece que possa ser a facção do Pai Natal. Que raio tem o São Nicolau a ver com o nascimento do filho de Deus? Porque havia de viver no Pólo Norte e não ter aparecido na Conferência de Copenhaga, onde tanto se discutiu o degelo? E os duendes? São críveis? As renas? Por amor de Deus! Mas um menino recém-nascido, nas palhas deitado, por muito poder que tenha, pode ler cartas? E quem transporta os presentes se não há renas nem trenó?
Foi assim que cheguei à conclusão lógica: não é o Pai Natal nem é o Menino Jesus! Estou neste momento inclinado a pensar que se trata de mais uma obra social do Governo do eng. Sócrates. Conhecendo o nosso primeiro-ministro, sabe-se que, embora não tenha renas, não lhe era impossível arranjar um grupo de outros animais que fizesse aquele trabalho. Isto a nível nacional, porque a nível planetário não há dúvida que é o Presidente Obama que distribui as PlayStations e os piões... Por isso, se para o ano virem uns homúnculos vestidos de fato liso com gravata de uma só cor, com sacos de gatuno, a subir os prédios (não sendo os fiscais do IRS), é porque as pessoas passaram a homenagear quem deve ser homenageado. O Presidente Obama, seminu, numas palhas, não terá tanta graça, mas também se arranja.»
A momentosa questão do Pai Natal vs. a tormentosa questão do Menino Jesus
«A grande questão deste tempo é, como sabeis, quem dá os presentes às crianças, se o Pai Natal, se o Menino Jesus. As duas escolas digladiam-se, e as suas armas estão bem visíveis nas frontarias dos edifícios: numas, uns homúnculos de vermelho com um saco de gatuno às costas trepam prédio acima; noutras, um pano aberto com um menino seminu deitado numas palhinhas com um halo que parecem espigas de milho a rodear-lhe a cabeça.(…)
Quem tem razão? Na verdade, não me parece que possa ser a facção do Pai Natal. Que raio tem o São Nicolau a ver com o nascimento do filho de Deus? Porque havia de viver no Pólo Norte e não ter aparecido na Conferência de Copenhaga, onde tanto se discutiu o degelo? E os duendes? São críveis? As renas? Por amor de Deus! Mas um menino recém-nascido, nas palhas deitado, por muito poder que tenha, pode ler cartas? E quem transporta os presentes se não há renas nem trenó?
Foi assim que cheguei à conclusão lógica: não é o Pai Natal nem é o Menino Jesus! Estou neste momento inclinado a pensar que se trata de mais uma obra social do Governo do eng. Sócrates. Conhecendo o nosso primeiro-ministro, sabe-se que, embora não tenha renas, não lhe era impossível arranjar um grupo de outros animais que fizesse aquele trabalho. Isto a nível nacional, porque a nível planetário não há dúvida que é o Presidente Obama que distribui as PlayStations e os piões... Por isso, se para o ano virem uns homúnculos vestidos de fato liso com gravata de uma só cor, com sacos de gatuno, a subir os prédios (não sendo os fiscais do IRS), é porque as pessoas passaram a homenagear quem deve ser homenageado. O Presidente Obama, seminu, numas palhas, não terá tanta graça, mas também se arranja.»
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