- «A» e «B» são lésbicas e têm uma relação sólida.
- «A» adoptou uma criança que é criada como filha de ambas.
- »A» e «B» pensam casar-se assim que a lei o permitir.
- Se mais tarde «A» quiser adoptar mais uma criança, isso é possível? Logicamente, julgo que não: não poderá fazê-lo nem como solteira (que já não é), nem como casada (porque a lei, nos termos em que vai ver aprovada, não o permite). Faz sentido?
Estarei enganada?
- «A» adoptou uma criança que é criada como filha de ambas.
- »A» e «B» pensam casar-se assim que a lei o permitir.
- Se mais tarde «A» quiser adoptar mais uma criança, isso é possível? Logicamente, julgo que não: não poderá fazê-lo nem como solteira (que já não é), nem como casada (porque a lei, nos termos em que vai ver aprovada, não o permite). Faz sentido?
Estarei enganada?
12 comments:
Não faz sentido nenhum, evidentemente.
é isso mesmo, e há quem ache uma grande vitória esta proposta de lei. eu acho que é mais do mesmo, a utilização do tema para fins diversos. já tivémos disso há um ano e foi por parte todos os partidos. entretanto eu e o Jorge já concordamos neste assunto.
Registo, registo - a concordância de nós três!
Este unanimismo parece-me suspeito e por isso, se me derem licença, desfaço o arranjo: Se a adopção fosse permitida a pares gays enquanto tal, como devia, sem que o casamento fosse permitido, como não o deveria ser, o problema não se punha. Não estou certo que seja isto o que eu penso, porque não sei bem o que hei-de pensar, mas inclino-me a pensar que não penso mal; e se o que eu penso não é o que a maioria pensa, nem sequer o que a minoria pensa, ainda assim me parece bem pensado.
O seu pressuposto é perfeito, JMG, mas não se verifica. Ou seja: a adopção não é hoje permitida a casais gay. O que acontece é que há casos em que um deles adopta como solteiro.
Mas vou mais longe na linha do que diz: considero muito mais importante a possibilidade de adopção (que não vai existir) do que o a de casamento. Se já nem percebo por que se casam os hetero...
"considero muito mais importante a possibilidade de adopção (que não vai existir) do que o a de casamento"
A MÁSCARA CAIU
não percebi a da mascara... Joana, tavas a esconder que achas a adoção mais importante que o casamento?
Esquece, drmaybe.
olha, o carlos vidal agora aparece com um nick de mulher.
claro que a possibilidade de adopção é mais importante do que o casamento. isto é tão tremendamente óbvio que chega a ser nauseante ver a adopção a ser usada como arma de arremesso contra a defesa do casamento.
Outra pergunta:
E se eram hetero, adotaram, e logo após a adoção se tornatam homo?
E por este andar, vamos fazer perguntas até não mais parar.
Outra situação: é hetero às segundas, quartas e sextas...
Etc. Etc.
Vamos é imediatamente para o vale tudo, inclusivé para o TGV, porque os espanhois já teem isso tudo há vários anos.
Já basta de sermos os atrazadinhos do costume...isto com o tom de ironia que cada um queira atribuir ao assunto nesta altura do campeonato.
"considero muito mais importante a possibilidade de adopção (que não vai existir) do que o a de casamento. Se já nem percebo por que se casam os hetero..."
Revejo-me a 99%!
A 100% só a igualdade!! e pensei que era isso que estaria em causa!
João Pires
Enviar um comentário