2.2.10

Não há nenhuma lei na blogosfera que obrigue a que se escreva algo sobre o caso Mário Crespo, pois não?




Muito agradecida.

8 comments:

Leo Mandoki, Jr. disse...

ter não tem...mas tinha alguma piada criar nas redes sociais em portugal uma opinião colectiva sobre o assunto...

Joana Lopes disse...

Caro Leo Mandiki,
Primeiro, a blogosfera não é uma rede social.
Segundo, não fui ver mas estou certa de que já há causas no Facebook: umas contra, outras a favor, certamente. Uma opinião colectiva ÚNICA???

Leo Mandoki, Jr. disse...

Cara Joana,
os blogs fazem parte de uma rede social; é para isso que existem tags, seguidores e lista de blogs que visitamos.
Uma opinião colectiva não tem que ser exactamente ÚNICA!
Um dos problemas deste País é que tda a gente tem a opinião parasitária, a de second hand. Cda vez mais tem-se menos opinião reflexiva.
No caso do M. Crespo até pode haver uma opinião contra ele. Mas que haja!

Joana Lopes disse...

Mas o que é para si uma opinião COLECTIVA de blogues? Há neste momento centenas, talvez milhares, de posts sobre o assunto na blogosfera - uns a favor, outros contra, com caixas de comentários cheios de discussões. Não entendo o que pretende para além disto...

Jorge Conceição disse...

Sr. Leo: qual é o interesse de haver uma opinião sobre o Crespo, pró ou contra? Isso é dar-lhe demasiada importância e atenção e os blogers não são obrigados a fazer o jogo dele.

Manuel Vilarinho Pires disse...

Não vale a pena falar sobre o caso Mário Crespo, mas talvez valha a pena falar sobre o PS.
Correndo o risco de parecer imodesto, vou copiar aqui um comentário que deixei no "site" do Expresso a uma notícia sobre o caso Mário Crespo:

"A má moeda contamina a boa moeda", disse em bom tempo o Doutor Cavaco Silva.
Ou o PS se livra do Engº José Sócrates, ou o Engº José Sócrates se livra do PS.
Não é fácil um partido livrar-se do primeiro ministro, que tem para distribuir bons empregos, negócios milionários, pequenas vírgulas na lei que fazem a diferença.
Mas é agora, ou será tarde demais.
O PS venceu a batalha da democracia a seguir ao 25 de Abril, e não foi por acaso.
Foi o partido dos valores decentes, que se percebia claramente que era contra os bufos, a censura, a manipulação do aparelho de estado pelos governantes.
Também lá tinha extremistas acabados de sair do terrorismo, vigaristas à espera de uma boa oportunidade de negócio, e toda a espécie de sociedades secretas.
Mas o que lhe deu força foram os milhões de votos do eleitorado que tinha valores decentes e confiava que o PS também os tinha.
E tinha mesmo.
Hoje, o PS vai-se tornando conhecido por disseminar redes de bufos na função pública, por "resolver problemas" na comunicação social, por ter amigos providentes no aparelho judicial.
E os valores dos seus entusiastas mais barulhentos podem comprovar-se nesta plateia de comentadores, que dizem do jornalista Mário Crespo o que antes do 25 de Abril se teria dito (eles teriam dito) do Dr. Mário Soares.
São os valores do fascismo.
O PS pode pensar que o seu poder vem de estar no governo.
Mas o seu poder deriva de ter tido em tempos valores decentes, que hoje não tem.
Ou muda de rumo já, ou perde-o todo.

Joana Lopes disse...

A resposta ao teu comentário, Manel, exigiria um ou mais posts para discutir a acção do PS em geral ou ou a fazer o que não quero: mergulhar no caso Crespo...

Manuel Vilarinho Pires disse...

Joana, pode-se contar uma história em muitos tomos sobre a acção do PS em geral, mas para dizer o mais relevante não é preciso mais do que uma pquena parecla de um único "post":

"É o partido que conseguiu instituir em Portugal uma democracia e que consegui integrar Portugal na CE."

E estes são os factos mais relevantes de toda a história de Portugal para proporcionar aos portugueses uma vida relativamente decente.
Por isso, o PS tem sempre lugar à mesa, e não merece, nem precisa, de bufos, censura ou manipulação da justiça.