Mais vale evitar adjectivos para qualificar Dubrovnik, sob pena de se entrar no universo de triviais superlativos. No mínimo, ça vaut le déplacement, como aconselhavam os velhos guias Michelin. A cidade velha é única no seu género, o Adriático, as ilhas, os barcos e a paisagem agreste completam um cenário absolutamente fabuloso, num dia com uma temperatura mais do que paradisíaca (esta é mesmo só para fazer inveja…).
Quanto ao resto, nós que só temos por perto nuestros hermanos, nunca conseguiremos realizar o inferno de países como este, com toda a História rodeada por tantos vizinhos – e, neste caso, que vizinhos! Só uma nota, o resto fica para mais tarde: tudo quanto foi destruído nesta cidade, há menos de vinte anos, já está de pé, mas com marcas de «modernidade»: 80% dos telhados das casas são recentes (realidade bem evidente vista do teleférico em que hoje andei), o que é bem revelador do grau da devastação provocada pelos acontecimentos do início da década de 90.
Amanhã sigo para Split. Desta primeira etapa, last and least, mas cada vez mais raro por esse mundo fora, café expresso a cada esquina e cinzeiros nos quartos do hotel…
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3 comments:
Quanto ao café, com as invasões constantes dos vizinhos do outro lado do Adriático, não podia ser de outro modo.
Fiquei com uma pontinha de saudade. E acho que também vai gostar muito de Split.
Ah!Ah!Eu não disse que ia adorar o expresso? Essa cidade é linda linda, tenho muitas saudades de passear por essas ruas de pedra e olhar as ruelas com a roupa estendida em arames que a atravessam de casa a casa. Lindo!
Divirtam-se e aproveitem cada momento, que por aqui está a pasmaceira de sempre e esta não se deve só ao imenso calor que faz...
Bjs
fala-se muito de Dubrovnik e da sua paisagem.
é sem duvida um dos destinos da moda.
Um dia tenho q ir la
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