5.8.10

No free lunch – nem com o papa!


Quando Bento16 visitar a Grã-Bretanha no próximo mês, cada fiel servidor pagará entre 10 e 25 libras para assistir a missas ou outras cerimónias. Por 24, ouvirá Susan Boyle na Escócia e, até em Hyde Park, os 130.000 participantes previstos terão de desembolar umas quantas libras para ver um trio de padres cantantes.

Para ajudar a pagar as despesas (27,4 milhões de euros…), dizem eles, que afirmam também que aqueles que não puderem pagar ficarão isentos – como para as vacinas contra a gripe e outras mezinhas que tais.

Tudo isto quando os católicos não chegam a 7% da população e as reacções contra a visita do papa começaram há meses. Pretende-se exactamente o quê ? Evangelizar os outros 93% de ingleses e escoceses ? Vender T-shirts, terços, velas ou canecas (para canhotos, como a da foto…) ? Ou montar mais um enormíssimo circo televisivo para o resto do mundo?

Não valerá a pena reflectir no significado de tudo isto no momento histórico que atravessamos? Ou na falta desse sentido.

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7 comments:

Manuel Vilarinho Pires disse...

O princípio do utilizador pagador?
Que pode ser bem mais justo do que o de a visita ser totalmente financiada pelos contribuintes, quer sejam seguidores da religião, quer não (como cá)?

Joana Lopes disse...

Tanto quanto me lembro, cá foi a igreja a pagar (quase) tudo.
E a igreja inglesa não deve ser pobre...

Joana Lopes disse...

Claro que podemos passar para a discussão sobre as SCUT's... :-)

A Monte disse...

Têm tolerância de ponto?

Joana Lopes disse...

Não sei mas não acredito que tenham.

Vitor M. Trigo disse...

Tolerance point?

Manuel Vilarinho Pires disse...

Podemos discutir as SCUTS sempre que quiseres... mas devo avisar que sou a favor do princípio do utilizador-pagador, não das portagens...
Se foi a igreja e não o Estado a financiar a estadia, não tenho nada a criticar...