O sociólogo de serviço à nação terá afirmado ontem que saúde, educação gratuita e habitação são direitos importantes e interessantes mas que «"não são compatíveis" com o actual estado das finanças públicas».
«Absolutamente invioláveis» seriam «o direito à privacidade, à integridade humana individual, direito à boa reputação, de voto, de expressão, de circulação».
Correndo conscientemente o risco de demagogia, diria que sem dinheiro para medicamentos, para pagar escolas ou o tecto de uma casa para viver, muitos estariam dispostos a prescindir de alguns dos tais direitos invioláveis – que são mais ou menos gratuitos, eu sei.
Barreto prevê, parece aprovar e ajuda-nos a visualizar uma Europa de homens certamente livres mas eventualmente doentes, ignorantes e mais ou menos clochards. É isso, não é?
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