Andei hoje pela Gruta de Postojna, no Sudoeste da Eslovénia – vinte quilómetros já desbravados, dos quais se percorre um pouco mais de cinco, quatro num pequeno comboio e um a pé.
Dizem os utensílios de pedra encontrados que por lá andaram humanos há pelo menos 50.000 anos e revelam as inscrições nas paredes que se realizaram visitas «turísticas» desde o século XIII. Mas tudo isto (e também ossadas de espécies animais entretanto extintas) só foi descoberto na segunda década do século XIX, por um habitante da região.
Corredores complicados, cavernas e pequenas montanhas de estalactites, estalagmites e colunas, das mais variadas formas, desde as totalmente comuns a outras bem curiosas – verdadeiros canudos os conjuntos semelhantes a esparguete, por exemplo.
A não perder por quem gosta de grutas – e eu gosto – e não tenha tendências claustrofóbicas, nem entre facilmente em pânico: faltou a luz durante uns segundos que, para uns tantos, pareceram bem longos minutos…
Na primeira parte da gruta, a pedra está especialmente escurecida. Durante a II Guerra Mundial, os alemães e os italianos guardaram lá uma grande quantidade de combustível, mas ignoravam que há acessos secundários para além da entrada principal. Eles permitiram que os resistentes locais entrassem na Gruta e fizessem explodir todo o combustível. Uma pequena história da História, tão rica por estas paragens.
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