Aung San Suu Kyi, em liberdade desde 13 de Novembro, tem agora um programa semanal de perguntas e respostas na Radio Free Asia, difundido parcialmente em birmanês todas as sextas-feiras à noite.
Trata-se de uma oportunidade única de diálogo da líder com os seus concidadãos que enviam as questões por mail ou por telefone, da diáspora ou do interior. Estima-se que 20% da população adulta do país consiga ouvi-lo, por incapacidade técnica do governo para bloquear os broadcasts. E não será fácil, neste momento, proibir Aung de participar nesta iniciativa, dadas as pressões internacionais.
Trata-se de uma oportunidade única de diálogo da líder com os seus concidadãos que enviam as questões por mail ou por telefone, da diáspora ou do interior. Estima-se que 20% da população adulta do país consiga ouvi-lo, por incapacidade técnica do governo para bloquear os broadcasts. E não será fácil, neste momento, proibir Aung de participar nesta iniciativa, dadas as pressões internacionais.
Tudo isto pode parecer trivial, mas a verdade é que a maioria dos birmaneses nunca imaginou ouvir um dia, na rádio, Aung discutir pontos de vista e responder a perguntas.
Será que Patrick, o excelente e lúcido guia que me acompanhou há um ano, ouvirá a RFA? É muito provável que sim.
(Fonte)
Dois excertos, em inglês, do primeiro programa:
You have suffered for many years in the struggle to bring democracy to Burma. And, as you are well aware, the Burmese people are also suffering greatly. Do you have any words of guidance for them? Was there any one thing in particular that helped keep you strong in your darkest days?
Is the military junta that has ruled Burma for so long now any different today than it was in the past? Do you have any reason to believe they won’t just re-arrest you tomorrow?
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