Já falei em tempos do caso Cesare Battisti, escritor italiano, antigo membro de um grupo de luta armada, muito activo nos últimos anos da década de 70.
Embora se tenha declarado inocente, foi condenado a prisão perpétua em 1987 por vários crimes que lhe foram atribuídos, partiu a tempo para França e depois para o México, regressando mais tarde a Paris onde viveu e trabalhou. Acabou por ter de fugir para o Brasil antes que se concretizasse a decisão do Conselho de Estado francês que autorizou a sua extradição, na sequência de um terceiro pedido feito por Itália (depois dos dois primeiros terem sido recusados). A mesma solicitação viria a ser feita ao Brasil, onde Battisti foi preso preventivamente em 2007.
Um dos últimos actos de Lula da Silva como presidente foi recusar a extradição de Battisti, mas a direita brasileira não desiste e tenta ganhar a questão no plano jurídico. Todos os pormenores sobre este caso, actualizados hoje no Passa Palavra.
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