O século XIX foi europeu, o XX americano, o XXI será, ou já é, asiático. Em 2050, a Europa não terá mais do que 5% da população mundial - cerca de metade da taxa actual, um quarto da que já foi. É obrigatório e salutar que se encare, humildemente, esta realidade.
E, no entanto, face a este que é um dos seus maiores problemas – a demografia -, a União Europeia e os governos dos países que a compõem revelam-se incapazes de organizar a imigração de que precisam e de a fazer aceitar, efectiva e positivamente, pelas suas populações. A agravar o problema, como consequência do aumento de desemprego provocado pela crise financeira, e das medidas de austeridade impostas às regiões mais fracas, cresce a malfadada «fuga de cérebros» para as Américas, do Norte e do Sul, para a Ásia e para a Austrália.
Será que a «ajuda» das troikas em curso está no bom caminho para ajudar a resolver estes e outros problemas? Infelizmente, nada (me) leva a crer que assim seja.
(A partir daqui.)
Foto @Paulete Matos
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