A ler, no Libération, um conjunto de testemunhos de jovens que ontem manifestaram nas ruas de Atenas. O que as televisões não nos mostram.
O que estes testemunhos têm de extraordinário é, precisamente, não o serem. Foram ouvidos em Atenas, como poderiam sê-lo em Madrid, em Lisboa ou também - já ou muito em breve -, em muitas outras cidades europeias. É esse o drama: a banalidade do que nunca poderia ser banal, a generalização daquilo que, no máximo, deveria ser absolutamente excepcional.
«O povo já está falido.»
«Não sabemos para onde vamos, temos medo do futuro.»
«Penso que o sistema capitalista é perverso.»
«A juventude grega está a perder todas as esperanças, já não tem futuro.»
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