26.7.11

As famílias ainda andam por aí, o rei é que não


Quando José Dias Ferreira, bisavô de Manuela (Dias) Ferreira Leite e de um senhor que fala de futebol na televisão, chegou a chefe do Governo em 1892, encontrou um país de "tanga", por força de elevados investimentos ferroviários e em estradas e portos. A dívida pública representava 81% do PIB e o défice orçamental era de 2%.

Juntamente com o Ministro da Fazenda - Oliveira Martins, tio-bisavô do actual presidente do Tribunal de Contas - tomou medidas drásticas: subida de impostos, corte até 20% dos vencimentos dos funcionários públicos, suspensão de admissões no Estado, paragem das grandes obras, saída do padrão-ouro e desvalorização cambial.

Durante dez anos, não foi possível recorrer a empréstimos no estrangeiro, dada a situação de bancarrota verificada.

Em 1892 o rei D. Carlos doou 20% da sua dotação anual para ajudar o Estado e o País a sair da crise criada pelo rotativismo dos partidos.


(Recebido por mail.)
.

2 comments:

Fada do bosque disse...

Nem rei, nem roque, nem Valores nem nada que nos valha!

Luís Bonifácio disse...

Por isso é que hoje em dia, 100 qanos depois da implantação do regime que nos ia salvar, conseguimos estar pior.