Às voltas com uma tradução do francês, deparei hoje com uma expressão que esquecera completamente: peau de chagrin.
La Peau de Chagrin é, como se sabe, um romance de Honoré de Balzac, publicado em 1831, sendo que chagrin é um animal da família dos hemíonos – equídeos, tanto selvagens como domésticos, que dão pelo nome de asnos, burros, jumentos, zécoras e onagros, tendo sido este último termo o escolhido para a tradução do título da obra de Balzac em português: A Pele de Onagro.
No romance, a pele do simpático animal era um couro que encolhia quando o herói fazia um voto. Daí, ter passado a dizer-se que algo que diminui rapidamente se reduz comme une peau de chagrin.
No meu texto a traduzir, o que é que encolhia comme une peau de chagrin? Os orçamentos para a educação e para a saúde nos países que estão ou estiveram «ajudados» pelo FMI…
Onagra me sinto. Sempre a aprender.
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