Excelente esta crónica de Nilton no Económico de hoje. Em três ou quatro pinceladas, revela bem o tipo de teia em que nos movemos.
Diz que vai chover
Aumentar os impostos sem reduzir a despesa é como fazer sexo sempre na posição de missionário só porque é a que dá menos trabalho.
500, pode parecer o número de jogadores do plantel da Luz mas são as nomeações feitas pelo governo em 2 meses e que mostram que ainda há muita gente com bons conhecimentos. A esta média de 250 ao mês, em 4 anos acaba-se com o desemprego em Portugal. Para contrariar isto, o ministro da Economia Álvaro Santos Pereira promete um "corte histórico" na despesa do Estado. Espero que sim porque para já este Governo está tipo Benfica e Sporting: o número de contratações não faz jus ao das exibições.
O preço dos combustíveis deve subir hoje devido às preocupações do impacto do furacão Irene sobre as refinarias dos EUA. As perguntas são: é suposto pagarmos as preocupações dos Srs. do petróleo? E já agora, qual impacto? Pagar adiantado por algo que ainda não aconteceu é o mesmo que pagar o arranjo antes de bater com o carro. Se o Irene provar ser apenas uma tempestade com mau feitio e não um furacão a sério, devolvem-nos o dinheiro?
Cavaco Silva quer ver recuperada a lei que tributa heranças. Tendo em conta que se estaria a pagar a mesma coisa duas vezes, vejo-me obrigado a alertar o Sr. Presidente para um pormenor linguístico. É que cobrar um imposto sobre algo que recebemos por direito, deixa de ser uma herança e passa a ser uma compra.
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