Sei lá se vem ou não a propósito, mas a actual situação parlamentar deixa-me algumas questões por responder: no actual quadro parlamentar, em que só o PCP e o Bloco têm voz divergente e crítica, com os dois partidos de direita embandeirando em arco com todo o à vontade e com um PS mudo e sumido, por ter ficado entalado entre um acordo com a troika e uma oposição não assumida, que irá acontecer? Se "nada", provavelmente o PS irá definhando a pouco e pouco e não voltará a reconquistar votos em futuras eleições. Se "alguma coisa", então esse "alguma coisa" terá que ser mais radical, tornando-se numa "coisa a sério". E isso, quanto a mim, teria que passar por uma saída do partido de um grupo significativo de militantes "mais à esquerda", formando (com ou sem alianças) um novo grupo político que não se sentisse obrigado a respeitar o acordo com a troika!
Jorge, vindo a propósito ou não: há mais quem pense na última hipótese que pões e andam (ou andaram?) recentemente no ar ideias nesse sentido, até na linha da criação de um novo partido. Sinceramente, não fiquei convencida com o que me chegou.
3 comments:
Importante tornar visível isto:
http://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2011/08/tambem-quero-saber.html
Sei lá se vem ou não a propósito, mas a actual situação parlamentar deixa-me algumas questões por responder: no actual quadro parlamentar, em que só o PCP e o Bloco têm voz divergente e crítica, com os dois partidos de direita embandeirando em arco com todo o à vontade e com um PS mudo e sumido, por ter ficado entalado entre um acordo com a troika e uma oposição não assumida, que irá acontecer? Se "nada", provavelmente o PS irá definhando a pouco e pouco e não voltará a reconquistar votos em futuras eleições. Se "alguma coisa", então esse "alguma coisa" terá que ser mais radical, tornando-se numa "coisa a sério". E isso, quanto a mim, teria que passar por uma saída do partido de um grupo significativo de militantes "mais à esquerda", formando (com ou sem alianças) um novo grupo político que não se sentisse obrigado a respeitar o acordo com a troika!
Jorge, vindo a propósito ou não: há mais quem pense na última hipótese que pões e andam (ou andaram?) recentemente no ar ideias nesse sentido, até na linha da criação de um novo partido. Sinceramente, não fiquei convencida com o que me chegou.
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