17.8.11

Sem democracia, não obrigado(s)


Sobre a notícia do dia de ontem, leia-se e releia-se este texto de José M. Castro Caldas:

Governação económica europeia, sem democracia, não obrigado

Suponho que em círculos influentes com epicentro na Alemanha as ‘coisas’ estejam a evoluir na direcção do “eurobonds talvez se existir ‘governação económica europeia’”. Faz sentido. Dívida (parcialmente) partilhada, política orçamental igualmente partilhada. Mas… a questão não termina aí.

O que é fundamental é saber quem governa? Sábios ‘independentes’, na realidade dependentes de quem tem mais poder, como os governadores do BCE? Ou pessoas eleitas e amovíveis, responsabilizáveis perante todos os eleitores europeus?

O que temos pela frente não é pois uma bifurcação do tipo “governação económica europeia ou então colapso da Zona Euro” mas antes “governação democrática da Europa ou então colapso da União Europeia”.
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1 comments:

Anónimo disse...

1- Nenhum país da UE pode ter uma balança comercial cronicamente superavitária sem que outros da UE apresentem défices. Daí ser ilógico ou tremendamente egoísta o actual ideário de Merkel.
2- A Alemanha tem de concordar com regras pelas quais os outros países se possam também reger de forma justa e proporcionada.