20.9.11

Em terra azeri


O que há de mais agradável em Baku são os prédios, tanto na zona comercial recente, cheia de parques e com belíssimas zonas reservadas a peões, como dentro das muralhas da velha fortaleza. Nada convencionais, de arquitectura variada mas leve, com grandes varandas, de ferro ou de madeira. Uma excelente surpresa, confesso.

Quanto ao resto, repito que se «respira» dinheiro, do petróleo e não só, e nada se perdia se não houvesse tantos polícias por metro quadrado, nem tantas fotografias do presidente (por todo o lado, até nos hotéis), reeleito em 2008 com percentagem de votos absolutamente coreana (e que, ainda por cima, faz lembrar Berlusconi…). Pelo menos à primeira vista, as pessoas estão longe de ter a amabilidade dos uzebeques e encontrar alguém que fale inglês é quase o mesmo que descobrir agulha em palheiro.

Em termos de direitos humanos, estamos conversados: o Azerbaijão foi declarado um Not Free Country no plano político e no de liberdades civis.

Quando e como evoluirá tudo isto? Nem sonho.
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