20.10.11

Avisos à (nossa) navegação


Na Grécia, regressa-se às terras herdadas de pais e avós para cultivar batatas, couves e fruta. É já a luta pela sobrevivência, num «ambiente que varia entre a ansiedade mitigada, o desespero declarado e um temor geral de que, por muito más que as coisas estejam hoje, amanhã venham a estar ainda piores».

O turismo já diminuiu em muitas regiões, lojas e restaurantes estão vazios, a taxa de desemprego oficial é de 20% (mas há quem aposte que já vai nos 35%), os cortes em salários e reformas são o que se sabe e o novo e temido imposto correspondente ao nosso IMI vai passar a ser cobrado na factura de electricidade (para bom entendedor…)

Etc., etc., etc.

Muito mais neste texto de The Independent. Com os olhos em Naxos.
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2 comments:

Helena Araújo disse...

Sobre o turismo, um pequeno apontamento à margem: muitos alemães não se atrevem a fazer férias na Grécia. E sabemos como o turismo alemão é importante para a Grécia.

Outro dia contaram-me de uma grega que vive há muitos anos na Alemanha, e costumava viajar de carro (com matrícula alemã) para fazer férias no seu país. Já não o faz, porque sabe bem do ódio contra os alemães que está a tomar contra dos gregos. Arriscava-se a ver o seu carro incendiado.

Joana Lopes disse...

Obviamente que é compreensível, Helena. O turismo não diminui na Grécia sobretudo por causa da crise de quem viaja, mas essencialmente pelo estado em que o país está.