«Habemus Papam» é, antes de mais, um magnífico filme sobre a solidão e a hipótese de fuga, também sobre o poder, na recusa de o aceitar, e não nos fala de religião nem de fé apesar do tema e do título. Com uma extraordinária subtileza e um grande sentido de humor, Nanni Moretti dá-nos um papa eleito na pessoa de Michel Piccoli (à beira dos 86 anos…) e representa ele próprio o papel de um psicanalista sequestrado no Vaticano, entre cardeais e guardas suíços.
É fácil encontrar um resumo da história e um dossier que inclui uma entrevista a Moretti, mas muito melhor é não perder o filme.
E nem sequer falta um piscar de olhos a Mercedes Sosa:
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