A quatro dias do fim do PREC, na tarde de 21 de Novembro de 1975, 170 recrutas do Ralis fizeram um juramento de bandeira que ficou para a História - o símbolo do encerramento de um ciclo.
A notícia no Diário de Lisboa do dia (via Fundação Mário Soares)
A estrutura vertical das Forças Armadas acabou por liquidar os gérmens de Poder Popular, entre os quais os S.U.V. detinham a supremacia , que se tinham perfilado apòs os acontecimentos do 11 Março. Um caso muito especial prende-se com a personalidade de Carlos Fabião, um " operacioal " spinolista que se tinha destacado nos combates da Guiné ao lado de Spínola.Subtil e passo-a-passo, a Esquerda militar tentou atrai-lo para o seu lado; e, pelo humanismo e bonomia de " casta " do operacional conseguiu que ele fosse o CEME...Otelo quase que não fala dele no " Alvorada de Abril". Dinis de Almeida- no seu " Ascenção, Apogeu e Queda do M.F.A.",não o classifica pormenorizadamente mas narra conversas entre o preclaro operacional Ramalho Eanes e Carlos Fabião poucos dias antes do 25 Nov, coincidindo com a chantagem de Pinheiro de Azevedo numa célebre reunião no forte de S. Julião da Barra, em que pediu expressamente a demissão de Otelo e Fabião para continuar como P.Ministro.Diniz de Almeida,o segundo comandante do Ralis, demarca-se do citado Juramento Revolucionário, e chegou mesmo a aconselhar in loco o CEME Fabião a fazer um comunicado público contra tal inovação...Tudo isso a 4 dias da data fatídica do 25 de Nov. Niet
3 comments:
4 DIAS depois teve inicio o caminho que aqui nos troce...
Foi uma pena os ventos da história desse tempo correrem tão rápido.
Em vez de de Novº de 75 fosse mais uns dez anitos à experiência.
Só para experiência...não para definitivo!
A estrutura vertical das Forças Armadas acabou por liquidar os gérmens de Poder Popular, entre os quais os S.U.V. detinham a supremacia , que se tinham perfilado apòs os acontecimentos do 11 Março. Um caso muito especial prende-se com a personalidade de Carlos Fabião, um " operacioal " spinolista que se tinha destacado nos combates da Guiné ao lado de Spínola.Subtil e passo-a-passo, a Esquerda militar tentou atrai-lo para o seu lado; e, pelo humanismo e bonomia de " casta " do operacional conseguiu que ele fosse o CEME...Otelo quase que não fala dele no " Alvorada de Abril". Dinis de Almeida- no seu " Ascenção, Apogeu e Queda do M.F.A.",não o classifica pormenorizadamente mas narra conversas entre o preclaro operacional Ramalho Eanes e Carlos Fabião poucos dias antes do 25 Nov, coincidindo com a chantagem de Pinheiro de Azevedo numa célebre reunião no forte de S. Julião da Barra, em que pediu expressamente a demissão de Otelo e Fabião para continuar como P.Ministro.Diniz de Almeida,o segundo comandante do Ralis, demarca-se do citado Juramento Revolucionário, e chegou mesmo a aconselhar in loco o CEME Fabião a fazer um comunicado público contra tal inovação...Tudo isso a 4 dias da data fatídica do 25 de Nov. Niet
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