… ou será mais um convite à emigração?
«A mais recente proposta anti-tabaco passa agora por banir completamente o direito a fumar nos lugares públicos para, imagine-se, tornar a nossa legislação parecida com a que vigora no estado de Nova Iorque. A ideia de que isto é um assalto à restauração (para não falar de uma violação do direito de um fumador a jantar fora) não passou, pelos vistos, pela confraria anti-tabagista.
Os proprietários de restaurantes investiram imenso dinheiro há muito pouco tempo para adaptar as suas instalações à nova lei. No meio de uma crise terrível, com as consequências do aumento do IVA para 23% ainda por identificar, o governo decidiu agora que o dinheiro que os donos dos restaurantes e bares gastaram em alterações por causa da lei foi deitado à rua e que mais lhes valia terem estado quietos. Agora, vem aí uma nova lei para mudar tudo outra vez.»
Ana Sá Lopes, no i.
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2 comments:
O problema deste país é nunca haverem leis definitivas. Lembro-me que em 2007 quando a lei foi aprovada no UK (uns meses antes que em Portugal) a lei proibia o fumo em qualquer recinto fechado não importa qual. Simples e transparente, com graves repercussões num país onde o clima é péssimo para se fumar na porta dos bares e em que fumar em pubs e restaurantes fazia parte da cultura. E eles tiveram que superar isso, de um dia par ao outro.
Aqui houve um a lei tímida e muito permissiva, pois em muitos estabelecimentos apenas adicionaram mais duas ou três ventoinhas que só serviam para a circulação do fumo e não para a sua eliminação, e agora chegaram à conclusão que é necessária outra.
Espero que a haver nova legislação, seja o banir totalmente o fumo e não mais uma meia-lei que continuará a permitir que se fume em discotecas e nos casinos.
Caro Martini, claro que a ideia do «post» é «O problema deste país é nunca haverem leis definitivas».
Quanto ao resto, discordo: há suficientes restaurantes para não fumadores, para que quem continua a fumar possa decidir da sua saúde ou da falta dela. Ou, como diz a ASL no teto que «linko», proíba-se a venda de carne de porco (e do vinho...)
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