Se ontem recordei que Pasolini faria 90 anos se fosse vivo, como não gritar aos quatro ventos que Gabriel García Márquez completa hoje 85?!
O «Gabo» foi certamente um dos escritores da minha vida e, durante muitos anos, responderia à tal pergunta parva sobre o livro preferido entre todos referindo Cien años de soledad. Em espanhol, sim, porque não esperei pela tradução para o ler, assim que saiu em 1967 (na foto, a 1ª edição, na cabeça do autor). Não sei se foi o «melhor livro escrito em castelhano desde Quixote», como terá dito Pablo Neruda, mas para mim foi um marco inesquecível. Entretanto, mudaram muito os tempos e vejo que, hoje, foi disponibilizada a versão electrónica que não lerei.
Pelo caminho, ficaram Os funerais da mamãe grande, O outono do Patriarca, O Amor nos tempos do cólera e muitos outros.

P.S. - Em El País, vários textos a propósito do dia de hoje:
* Recorrido por la geografía de Gabo
* Lo que nació con García Márquez
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1 comments:
Tens que lhe perdoar «essa». Infelizmente (pelo que sei) deve-se a problemas de perca de memória. Não sei se é especulação, mas é o que consta, como talvez também saibas. O que é tão tristemente irónico. Ele que deixou de fumar quando lhe disseram que fumar afectaria a memória no futuro.
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