Abril é o mês habitual para marcar a primeira viagem do ano. Em 2012 adiantei-me e sofro as consequências: estou cá… Resta-me «reviajar», o que faço frequentemente.
Há três anos estava muito longe e bem melhor do que estou hoje: nesse extraordinário Sudeste asiático, num dos meus países preferidos – o Vietname –, mais concretamente em Hanói.
Há três anos estava muito longe e bem melhor do que estou hoje: nesse extraordinário Sudeste asiático, num dos meus países preferidos – o Vietname –, mais concretamente em Hanói.
É uma cidade bastante desorganizada, um tanto suja, mas com belas avenidas e agradáveis pegadas arquitectónicas deixadas pelos franceses, templos, pagodes, dezoito lagos e zonas verdes. Tudo gira em torno da memória de Ho Chi Minh, desde muitas fotografias ao enorme mausoléu com o propriamente dito em carne e osso, em múmia impressionantemente perfeita, rodeada de segurança e veneração (nem fotos, nem shorts, nem rir ou falar alto, nem mãos nas algibeiras…) e à sua casa mantida inalterada.
Mas quem chega desprevenidamente a Hanói leva algum tempo a refazer-se das primeiras impressões causadas pelo trânsito! Seis milhões de habitantes e três milhões de motorizadas que serpenteiam entre carros e peões em todas as direcções, permitidas ou não, sempre a apitar. Com um ou múltiplos ocupantes – pai, mãe, bebé e gaiola com canário – ou mesmo porcos… Claro que há outras cidades em que já estive com trânsito caótico, como por exemplo Calcutá, mas o ritmo é outro. Como em Hanói, e também em Ho Chi Minh (antiga Saigão), nunca vi.
Pronto: durante meia hora, já me esqueci de Passos Coelho, de Relvas e do nosso regresso ou não aos mercados em Setembro de 2013. Onde estarei eu nessa data? O mais longe possível seria na Nova Zelândia… Porque não, talvez, quem sabe?!
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