6.7.12

Prazer e frustração



Passar umas horas no Hermitage, em S. Petersburgo, resulta num misto de prazer e de frustração. Prazer pela razão óbvia de se estar num dos grandes museus deste mundo, frustração porque se sabe, desde que se mostra o bilhete que faz girar o torniquete de entrada, que se sairá, quando o relógio e o corpo já não aguentarem, tenho provado o manjar do rei sem hipótese de o apreciar devidamente. 

Foi o que me aconteceu hoje pela segunda vez. Revi sobretudo pintura, clássica e moderna, também exposições temporárias, (entre as quais uma de Calatrava onde nem faltava uma maqueta da «nossa» Gare do Oriente, sem chuva, nem vento…), revi com prazer redobrado os extraordinários espaços do museu, a arquitectura dos diferentes palácios que o compõem – sobretudo os tectos, as arcadas, os lustres. Ficam aqui alguns, como «amostra» (sim, porque não vou pôr fotografias «manhosas» de Rembrandts, Picassos ou Matisses...). 

O dia terminou com uma excelente Madame Butterfly no Teatro Mariinsky e a viagem aproxima-se vertiginosamente do fim… 






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