A «Revista» do Expresso, ontem divulgada, foi a terceira de quatro edições especiais destinadas a comemorar os 40 anos de existência do jornal, que se completam no próximo dia 1 de Janeiro. Este número abrange o período 1993-2002.
Ainda não cheguei ao fim da leitura, mas o que vi dá matéria de reflexão mais do que suficiente: como foi possível chegarmos ao ponto em que estamos, a partir de onde nos encontrávamos há 20 ou mesmo há dez anos?!
O texto de Clara Ferreira Alves ─ «Parecia o fim da História» ─ espelha bem, a meu ver, uma parte da «história»:
«Vivíamos numa campanha alegre. Tudo se vendia e tudo se comprava. Todo o país era um "projecto". Quem olhasse um pouco para o que se passava lá fora estaria atento aos sinais, mas em Portugal, o oásis, ninguém queria saber dos sinais. O Muro tinha ruído, a União Soviética tinha implodido, o mundo banhava-se na luz astral do capitalismo como sistema perfeito.»
Texto, na íntegra, AQUI.
. «Vivíamos numa campanha alegre. Tudo se vendia e tudo se comprava. Todo o país era um "projecto". Quem olhasse um pouco para o que se passava lá fora estaria atento aos sinais, mas em Portugal, o oásis, ninguém queria saber dos sinais. O Muro tinha ruído, a União Soviética tinha implodido, o mundo banhava-se na luz astral do capitalismo como sistema perfeito.»
Texto, na íntegra, AQUI.
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