14.8.12

O massacre de Badajoz



Em 12 de Agosto de 1936, as tropas nacionalistas começaram o assalto a Badajoz, naquela que foi a luta mais dura desde o início da Guerra Civil. Quando a cidade se rendeu, todos os que tinham resistido foram levados para a praça de touros, ou para as imediações do cemitério, para serem executados ─ há 76 anos, no dia 14 de Agosto de 1936. Não se conhece exactamente o número de mortos, que varia, segundo as fontes, entre 2.000 e quase 4.000.

Uma das primeiras testemunhas a chegar ao local foi Mário Neves, jornalista do Diário de Lisboa, citado em todos os relatos dos acontecimentos e que se ouve neste vídeo. Afirma ter tido a «visão mais dantesca da sua vida» e jurou não voltar. 


O governo português foi cúmplice das tropas nacionalistas, tanto deixando que alguns dos seus elementos penetrassem no nosso território em perseguição aos republicanos, como colocando alguns destes na fronteira do Caia, de onde foram levados para Badajoz e executados,

Vale a pena ler as longas notícias publicadas no Diário de Lisboa, nos dias que se seguiram: aqui, aqui e aqui
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3 comments:

jrd disse...

Esta sangueira foi premonitória do triunfo do grito fascista "viva la muerte", com o qual o governo português de então fez coro.

Anónimo disse...

rezam algumas cronicas, que alguns portugueses também foram lá parar. Uma espécie de moeda de troca. Eu ajudo-vos a apanhar republicanos e vocês livram-me de uns quantos aqui. Fala-se de dezenas.

luis reis disse...

É pá não foi nada assim....
Perguntem ao RR de espesso ou ao Pacheco, ou á rata da F. Bonifácio, que eles "explicam"...