Capital da Arménia desde 1918, Yerevan tem actualmente cerca de um milhão e cem mil habitantes, em Dezembro de 1920 viu-se transformada em capital de uma das quinze repúblicas que incorporaram a União Soviética (até à independência do país em Setembro de 1991). Dentro desta, foi a primeira cidade para a qual foi desenvolvido um plano urbanístico geral, pelo arquitecto Alexander Tamanyan.
O resultado ainda hoje é bem visível no centro de Yerevan. Sem entrar em detalhes, realce-se a magnífica Praça da República, de onde as principais ruas irradiam, e que é lindíssima quando o Sol incide nos repuxos e nas fachadas de um tipo de pedra muito característica desta terra e talvez ainda mais quando os mesmos estão esplendorosamente iluminados.
Ruas cheias de lojas, esplanadas animadas e outras vivências típicas de qualquer capital poderiam fazer crer que tudo vai mais ou menos bem, mas parece não ser o caso. Ouvi hoje o que pode ser um bom resumo do que eu própria fui observando (mais do que superficialmente, como é óbvio) numa semana:
«Nos tempos da URSS tudo era muito mais fácil, [mas] agora temos a liberdade.» No contexto em que foi dito também podia ter sido: «Agora temos a liberdade, [mas] nos tempos da URSS tudo era muito mais fácil.»
Tema que daria pano para mangas de uma muito longa discussão…
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