2.9.12

Mas será que ninguém sabe fazer previsões neste país? (2)



Depois de Lisboa, onde a redução do número de utilizadores do metropolitano e dos transportes fluviais é dramática, chegou agora a vez de se saber o que se passa a Norte: a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) perdeu 6 milhões de passageiros no primeiro semestre de 2012 (em comparação com o ano passado) e, de um lucro de um 1,1 milhão de euros, passou para um prejuízo de 36,3 milhões. 

Segundo a própria STCP, estes factos tiveram a ver «com o aumento do tarifário, a redução dos descontos nas assinaturas sociais e a racionalização da oferta». 

Grande gestão por parte dos nossos governantes, grande visão, uma prova irrefutável de competência! Ou será que tudo isto foi previsto e é propositado? Há quem defenda que sim...  

(Fonte)

3 comments:

Septuagenário disse...

São ajustamentos que têem que ser feitos.

Mexer numas costuras do casaco, umas meias solas nos sapatos, e também não faz mal um exercício para o gesto de apanhar alguma beata.

E até ainda voltará o hábito de repartir a "pirisca".

Por quantos anos?

Um Jeito Manso disse...

Tudo isto é chocante, e tão mais chocante quanto qualquer pessoa que pense um pouco antes de tomar medidas como estas será capaz de antever que vai dar disparate. E é ainda tão mais chocante quanto disparates destes estão a ser cometidos um pouco por todo o lado.

Continuo na dúvida é se tudo isto se deve apenas a uma estupidez crassa ou a alguma propositada intenção.

Adérito disse...

Os sucessivos aumentos têm afastados muitas pessoas da compra títulos de transportes!
Entre eles estão principalmente os pensionistas, que tinham na mobilidade a sua principal forma de continuar a contactar com o exterior…
Para empresas como a STCP, é fundamental que haja menos utentes, porque será a justificação para diminuir o número de funcionários que começam a ser superiores à procura... é este o caminho ideal para que os privados recebam a frota a baixo preço e com poucos ou nenhuns trabalhadores…
Adérito Machado