7.11.12

Na noite em que Isabel Jonet transformou Rui Vilar e Manuela Ferreira Leite em perigosos esquerdistas



As posições de Isabel Jonet, que lidera 247 bancos alimentares na Europa, como presidente da respectiva Federação Europeia, não são propriamente novidade e, desde há muito, que se sabe de que lado da barricada é que se situa: o da caridadezinha mais básica. Mas ontem à noite, na SIC Notícias, conseguiu exceder todas as expectativas! Se o actual governo se «refundar», já sabe onde encontrar uma boa candidata a ministra de qualquer coisa. 

Vale a pena ouvi-la. (Fica também o debate na íntegra.)



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8 comments:

Pedro Penilo disse...

A Manuela Ferreira Leite nem quer acreditar no que ouve...!

rosaamarela disse...

Até tive pena da Dra Manuela, O Dr. Vilar estava com lágrima no olho ou foi impressão minha ?

Manel disse...

Carta Aberta a Isabel Jonet.

http://ruasdopensamento.blogspot.pt/2012/11/carta-aberta-isabel-jonet.html

voz a 0 db disse...

Olá Joana...

Adoro a Isabelinha.... ADORO!

É graças a Ela e a uma enorme MANADA DE VOLUNTÁRIOS que o Ciclo da Pobreza NUNCA MAIS TEM FIM...

Abraço...

(já agora... Então a querida Isabelinha não é capaz de educar a prole a fechar a água enquanto lavam o corta-ervas!?! E depois tem a real magnanimidade de vir falar daquela forma... Ministra é pouco!)

antonieta disse...

Chega a ser revoltante a forma miserabilista como esta senhora se exprime, não deixando dúvidas de que lhe farão sempre falta os pobrezinhos para conferir algum sentido à existência. Houve uma altura em que, tivesse eu estado naquela mesa, só me teria ocorrido uma frase: save us from the dirty details!

Alvaro disse...

Álvaro, estás arrumado. A Isabelinha já te papou a pasta.

Anónimo disse...

Qual é a diferença entre afirmar "as pessoas têm de escolher entre tirar uma radiografia ou ir a um concerto" e "as pessoas têm de escolher entre curar um cancro ou ficar sem tecto para viver"?

A diferença é a escala, a escala do preço do tratamento e do bem/serviço/divertimento a abdicar.

A mesma escala que separa quem ganha pouco (tem pouco porque é certamente malandro ou preguiçoso, ou então simplesmente porque a sociedade também precisa de serviços menos complexos e por isso pior remunerados para funcionar) de quem ganha muito (tem muito porque é certamente ladrão ou corrupto, ou então simplesmente porque a sociedade também precisa de serviços mais complexos e por isso melhor remunerados para funcionar).

A sra. Jonet pode perfeitamente pagar a radiografia e por isso acha que todos a devem pagar.
A sra. Jonet já não pode pagar um tratamento médico complexo e por isso certamente deve achar que todos devem ter acesso a ele sem pagar.

Os cuidados de saúde não são um negócio, são um elemento básico de uma sociedade civilizada, que só é sustentável quando todos têm acesso a eles (se o homem do lixo fica doente e não tem acesso à cura, quem vai fazer o trabalho dele? O sr. Doutor? o sr. Engenheiro? o sr. Financeiro? não me parece que funcione), e esses cuidados não são de borla, são pagos, por todos e antecipadamente em impostos, num sistema que tem como objectivo curar pessoas e não fazer lucros à custa da doença alheia utilizando como método a chantagem velada – ou pagas ou vives –.

Misturar cuidados de saúde com aceso a bens/serviços/divertimentos numa comparação é uma atitude autista e medieval. Fazer esta comparação na sequência do gasto da água
ao lavar os dentes, não é despropositado, é simplesmente estúpido e ignorante.

João Silveira disse...

http://senzapagare.blogspot.it/2012/11/obviamente-demita-se-dr-isabel-jonet.html