A Itália prima muitas vezes pela originalidade e é o que se passa, uma vez mais, com a posição de Mario Monti quanto ao futuro próximo do país.
Por «não ter simpatia por partidos "pessoais"» (seja lá o que isso possa significar...), o agora demissionário primeiro-ministro diz-se disponível para reassumir o papel de chefe de governo, desde que não se sujeite a eleições (como não se sujeitou anteriormente).
Ou seja: os partidos que se batam em campanha e, se quiserem ter a honra de por ele serem comandados, que o convidem depois. E não quis deixar de dizer que «o povo não aguenta mais os políticos profissionais» (que ele não é, como um outro que também cá temos...).Gente perigosa.
Bruxelas baterá palmas, os EUA e o FMI também: todos estavam desolados com a possibilidade de virem a perder um dos seus tecnocratas de estimação.
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2 comments:
Joana, desejo-lhe umas felizes festas. Prometo voltar com mais tempo, dezembro é um mês muito agitado para mim (e por boas razões, até:) Beijinho
Obrigada, excelente Natal também para si.
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