6.2.13

Ainda podia andar por aí



François Truffaut faria hoje 81 anos. Viveu pouco (morreu aos 52), mas os 26 filmes que nos deixou falam por ele. Com uma infância atribulada, que acaba por retratar parcialmente em «Les quatre cents coups», Truffaut fundou um cineclube aos 15 anos e foi rapidamente descoberto por André Bazin que viria a ter uma influência decisiva na sua carreira, introduzindo-o junto dos grandes nomes da época e nos celebérrimos «Cahiers du Cinéma». Tornou-se um dos principais representantes da Nouvelle Vague francesa e, nesses tempos áureos do cinema francês, era sempre com ansiedade que se aguardava a estreia de um novo título.

Lembro-me de ter visto «Baisers Volés», em Paris, no Verão de 1968, três vezes no mesmo dia, (e ainda hoje de cor sei a letra da banda sonora...).




E uns anos antes tinha havido «Les quatre cents coups» (1959):




Pelo caminho, entre muitos outros, «Fahrenheit 451» (1966):


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