António José Seguro, interrogado sobre a reunião promovida há dois dias por Mário Soares, em que não compareceu (Expresso de hoje, 1º caderno, p.8):
«Sobre a possibilidade de uma futura "convergência de esquerda", subliminar à iniciativa, Seguro lembrou o seu discurso de encerramento do último congresso socialista: "O PS tem um rumo. Quer maioria absoluta nas próximas eleições, mas defende um diálogo político com todos, sem tabus, sem nenhum complexo, com todos partidos.»
Há quem diga que é para se demarcar das histórica alianças do PS com a direita. Boa vontade, muito boa vontade!
(Regressa Zorrinho, estás perdoado!)
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2 comments:
De José Couto Nogueira:
O próprio Mário Soares, na entrevista que deu na TV, teve de reconhecer que o Seguro não é grande espingarda...
(Eliminado por engano. Sorry...)
Seguro?
É o grande seguro político de Passos Coelho!
O facto de o PS o ter escolhido com mais de 90% de votos no último congresso só mostra o abismo em que esse partido caiu. O que é normal, num partido que desconfia do pensamento autónomo e as correntes de opinião não são mais do que cortejos de acenadores de cabeça atrás do líder.
Coisa comum, aliás, aos partidos em geral. A estes partidos, quero dizer. Que vivem do acriticismo, da mediocridade, do arranjismo...
Precisamos de partidos diferentes.
Seguro é mais do mesmo. Acabará por ir para o Governo. Depois aparece outro caramelo no PSD a desdizer tudo o que Passos Coelho fez e a dizer que não teve nada a ver com ele. E a malta vai atrás.
E assim, sucessivamente, até à náusea.
(Veja-se só a minha pachorra, estar para aqui a mandar bitaites, em ver de ir acabar a bomba que estou a fabricar na casa de banho para pôr um dia destes à porta de um destes salvadores da pátria...
Com licença, já venho...)
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