Em 4 de Agosto de 1578, Portugal foi derrotado em Alcácer-Quibir quando decidiu aliar-se a um sultão, Mulay Mohammed, e acabou por ser vencido por um outro, Mulei Moluco. Derrota pesada acima de tudo sobretudo porque nela se perdeu um rei sem descendentes, D. Sebastião.
Foi tal o desespero que o povo não quis acreditar na sua morte, ou ficou na expectativa que ressuscitasse, numa atitude heróica e trágica que o marcou para todo o sempre. Hoje, tal como nesses finais do século XVI, quando os céus se abatem sobre o seu destino, continua serenamente à espera que regresse o salvador que o livre de todos males que lhe caem em cima. Talvez numa manhã de sol e não de nevoeiro, talvez...
Sebastiânicos nos criaram, sebastiânicos aqui nos têm – ou não estaríamos tão aquietados.
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