Os donos do Ocidente desdobram-se em declarações sobre a intenção de «castigar» o governo sírio por ser o hipotético utilizador de armas químicas no país, sem que, aparentemente, se preocupem com o dia a dia de destruição e de morte com outras armas. Sejamos claros: trata-se apenas de um «castigo» – que é, aliás, o termo expressamente utilizado por alguns. Realidade que descrita por Ibra, sírio, 23 anos, que vive em Manbej, no norte do país, ganha outra força e se torna cristalinamente evidente:
«Sentimos que o mundo não se importa connosco. Centenas de pessoas são mortas diariamente e o mundo fica apenas a assistir. O nosso país está completamente destruído devido à guerra. Mas apesar de todas as dificuldades, lutaremos até ao fim pela nossa liberdade. (...) Os EUA e o mundo ocidental vão punir Assad porque ele usou armas químicas contra pessoas inocentes, incluindo crianças. Mas o que sentimos é que é permitido ele matar-nos com armas normais.»
(Daqui)
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