«Passaram dois anos e os portugueses foram atingidos por medidas de austeridade de uma violência só equivalentes às executadas na Grécia. Mas, o que se conseguiu, afinal? Recessão pelo terceiro ano consecutivo, taxa de desemprego de 18%, défice público certamente superior a 6% (o plano de recuperação de receita fiscal dificilmente atingirá os desejados 700 M€) e uma dívida de 127.8% do PIB. Pela parte menos visível, aumento da pobreza e degradação da qualidade dos serviços públicos. (...)
Um primeiro-ministro sem preparação, mas que se considera tocado por uma entidade divina e um Presidente no último mandato que detesta aborrecimentos não podem ignorar o insucesso deste e dos OE anteriores. Se nada for feito, será nossa (dos portugueses) a derrota final.»
Manuela Arcanjo
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