Embora, contrariamente às expectativas, Michelle Bachelet não tenha vencido já na primeira volta das eleições presidenciais que ontem tiveram lugar, bateu claramente a sua adversária mais directa, a candidata da direita Evelyn Matthei, por 46,68% dos votos contra 25,01%. Pela primeira vez o voto foi voluntário em presidenciais e a abstenção foi cerca de 50%.
Desde o referendo de 1988, de que resultou a saída de Pinochet, que não havia eleições tão polarizadas em termos ideológicos, numa campanha em que foram discutidas grandes reformas políticas, económicas e sociais.
Recorde-se que, no Chile, o Presidente é o chefe do poder executivo e é eleito por um período de 4 anos ou mais, sem reeleição consecutiva, e que MB já exerceu o cargo entre 2006 e 2010.
Porque a Constituição assim o estabelece, as eleições parlamentares são realizadas em conjunto com as eleições presidenciais e uma das novidades das que ontem tiveram lugar foi a eleição de vários ex-líderes estudantis da contestação de 2011, entre os quais a bela e mítica Camila Vallejo.
No dia 15 de Dezembro se confirmará se / que Michelle será a nova inquilina do também mítico Palácio de La Moneda.
(Fontes 1 e 2.)
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