Foi com um sorriso que li esta notícia no caderno Economia do Expresso de hoje. Não que não seja perfeitamente natural que o comércio de luxo se adapte às exigências e ao conforto dos seus melhores clientes, mas porque, há meia dúzia de dias, entrei numa loja chinesa do meu bairro onde vi, pela primeira vez, empregadas portuguesas.
Não sei se as de Chongqing que lá estavam até agora se mudaram directamente para a Avenida da Liberdade, mas é pouco provável. Julgo é que os pragmáticos donos das lojas baratas, cada vez mais frequentadas por portugueses, terão percebido o mesmo que os sócios das cadeias de luxo das nossas montras mais elitistas: o cliente é quem mais ordena e é fundamental perceber se ele quer uma chave de parafusos ou dois pares de cuecas.
Nada contra se tudo isto reflectisse, apenas ou sobretudo, um novo equilíbrio como resultado positivo da globalização. Mas infelizmente não é o caso.
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