«Não havia problema em acreditar que o homem da lua era um homem a sério. Vias o rosto dele a olhar para ti do céu noturno e era sem dúvida o rosto de um homem. Pouco importava que este homem não tivesse corpo – não deixava de ser um homem para ti, e a possibilidade de que talvez houvesse uma contradição em tudo isto nem por uma vez te passou pela cabeça. Ao mesmo tempo, parecia perfeitamente credível que uma vaca pudesse saltar por cima da lua. E que um prato pudesse fugir com uma colher.»
Paul Auster, Relatório do interior, Asa, 2013, p. 9
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