Hoje é o dia mais curto do ano e muito em breve, com mais horas de Sol e assim que as festas terminarem, começará uma fase atarefada na corrida para as eleições europeias que são já «depois de amanhã» – daqui a cinco meses, quase nada.
Para além das querelas internas para uma dança de apetecíveis cadeiras, nos partidos «clássicos» e na coligação PSD+CDS, ver-se-á então como é que uma parte da esquerda acabará por se arrumar, com Manifesto 3D legalizado como partido ou nem por isso, com o LIVRE ou sem ele, com o Bloco metido no embrulho ou não, num cenário lançado há poucos dias de uma forma «codificada» (para citar a expressão utilizada ontem por Francisco Louçã para a caracterizar, no programa Tabu da SIC Notícias) e cuja «descodificação» terá de acontecer nas próximas semanas. Esperemos para ver – e para perceber.
Mas o que me faz temer que tudo isto seja ainda mais complicado do que previsto é ler que Marinho Pinto sempre virá a ser cabeça de lista pelo MPT (Movimento Partido da Terra). Caso isso se confirme, é mais do que garantido que vai ultrapassar tudo e todos pela esquerda, por cima, por baixo, por tudo quanto é direcção, num inevitável populismo de que temos sido poupados até agora. As esquerdas, sejam elas quais e quantas forem, que se cuidem...
Alguns acharão que todo este leque de variantes até poderá ser interessante (e divertido...) mas, pelo menos para já, o que vejo parece-me demasiado paroquial para ser suficientemente importante e decisivo para a força que se impunha que tivéssemos na próxima representação portuguesa no Parlamento Europeu. A ver vamos, oxalá esteja enganada.
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