20.1.14

Amílcar Cabral



Foi assassinado em Conacri, em 20 de Janeiro de 1973, com apenas 48 anos.

Uma entrevista de 11/11/1969:




Um pouco de biografia e (boa) música com os Super Mama Djombo:



Um dossier muito completo sobre a sua vida e obra, na página da Fundação Mário Soares, a partir daqui
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2 comments:

septuagenário disse...

Amílcar enganou-se, Spínola, baralhou-se, e dizem os guineenses que são eles (os guineenses)os credores do 25 de Abril.

bloguedodesconhecido disse...

Grande figura de estadista, que infelizmente não chegou a ser, ainda hoje é elogiado por vários dos militares portugueses que lutaram na Guiné, como o general Almeida Bruno. O general Spínola, depois do trágico assassinato de Amílcar Cabral, deu uma entrevista em que o elogiou, depois cortada pela censura. Sobre a questão de quem esteve por detrás do seu assassinato, o próprio Luís Cabral, no livro de José Freire Antunes, "A Guerra de África", dá a entender que foi o Presidente da Guiné-Conakry, Sekou Touré, que invejava Cabral e tinha o projecto de criar uma grande Guiné, ligada à ala mais pró-soviética do PAIGC, que esteve por detrás da sua morte. Uma vez que Cabral sempre esteve aberto a negociações com Portugal, o próprio Presidente Leópold Sénghor ofereceu-se como intermediário, julgo que o regime de Marcello Caetano não teria lucrado nada com a sua morte, tanto mais que até o Ministro Rui Patrício, favorecia negociações com o PAIGC.