No Vaticano, em audiência aos embaixadores da Santa Sé, o papa afirmou hoje, entre muitos outros temas abordados: «Causa horror só o pensar nas crianças que nunca poderão ver a luz, vítimas do aborto, ou nos que são utilizados como soldados, violentados ou assassinados nos conflitos armados, ou tornados objetos do tráfico humano, essa tremenda forma de escravidão e que é um crime contra a humanidade.»
Se não é novidade a posição do papa quanto à interrupção voluntária da gravidez, há momentos em que o seu silêncio seria de ouro. Quando a Espanha está a ferro e fogo por recentes decisões governamentais, realidade que o papa certamente não ignora, esta afirmação não pode deixar de ser interpretada – e está a sê-lo – como apoio expresso a um dos lados da barricada, num tempo especialmente sensível.
Embora não seja a primeira vez que o sumo pontífice se define, «los conservadores de la Iglesia católica han acusado de no hablar con suficiente convicción en contra del aborto. Aunque Francisco no ha dado señales sobre un cambio en la posición de la Iglesia respecto a este tema, tampoco se ha referido a la práctica tan duramente ni con tanta frecuencia como sus predecesores Benedicto XVI y Juan Pablo II.»
Fê-lo agora. A Igreja não muda em questões, como esta, que são essenciais para a humanidade. O resto também é importante? Sim, mas.
(Fonte, entre outras)
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