No início do passado mês de Agosto, o Centro de Investigaciones Sociológicas divulgou os resultados de um barómetro, que colocavam o Podemos como terceira força política em Espanha, com 15,3% das intenções de voto, logo atrás do PSOE com 21,2% e do Partido Popular com 30%.
Desde então, soaram campainhas de alarme nas hostes do novo líder socialista Pedro Sánchez que se desdobra em discursos de distanciamento e de ataque ao Podemos. Há dois dias garantiu «rotundamente» que o PSOE não fará, «nunca e em nenhum caso», acordos com a nova força política nas eleições autonómicas e municipais do próximo ano, acusando-a de pôr em causa o «Estado del Bienestar».
«La irrupción de Podemos en el panorama político español preocupa a la alta clase empresarial y financiera, que considera que sus planteamientos dañan la imagen del empresario y sus soluciones conducen a la ruina a la economía nacional». Por isso mesmo, Pedro Sánchez sossega-os.
Qualquer que seja a evolução de Podemos, a curto e a médio prazo, a verdade é que já abanou (e de que maneira!) a estrutura partidária espanhola. Ocupou, indiscutivelmente, um espaço que, neste nosso país, continua e vai continuar vazio. São anunciados novos partidos, dia sim dia sim, mas todos a anos de luz do que Pablo Iglesias & friends lançaram em Espanha. Porquê? That's the one million dollar question!
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