23.9.14

TAP: mal vai uma das nossas bandeiras...



Teve lugar mais um incidente com aviões da TAP, neste caso num voo que saiu de Lisboa com 260 pessoas a bordo e que devia ter aterrado em Luanda mais ao menos à mesma hora que o fez... em Lisboa, quase 8 horas depois de ter partido. Porquê? Porque foi detectada uma avaria num dos quatro reactores, que exigia reparação mas que não impedia que a viagem prosseguisse até à capital angolana.

Isso não aconteceu, e passo a citar o responsável máximo da companhia, Fernando Pinto, «porque se o avião tivesse aterrado em Luanda teria de aguardar pelo menos três dias até concluir a reparação».

Ou seja: por limitações técnicas em termos de manutenção (de pessoas ou peças, é indiferente), 260 pessoas foram altamente incomodadas e não consta que tenham sequer recebido qualquer indemnização pelo facto. E acabaram por chegar ao seu destino, num outro avião, 14 horas depois do previsto.

Eu ainda sou do tempo em que se dizia que os clientes estavam sempre primeiro. Há alguns anos que não oiço essa frase. Foi-se com o vento da pequena história.
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