Celebra-se hoje o 65º aniversário da proclamação, em Pequim, da República Popular da China por Mao Tsé-Tung. É pena que, do seu mausoléu na tristemente célebre Praça de Tiananmen, não possa ver o que está a acontecer nas ruas de Hong Kong, a quase 2.000 quilómetros de distância. Porque uma coisa é certa: a maioria esmagadora dos que nestas permanecem pensa certamente em Mao e na praça que assistiu, há 25 anos, à resistência e morte de outros jovens como eles.
Sobre Hong Kong, que o mundo segue com a maior das atenções, fica uma nota pictoricamente curiosa e provavelmente inovadora: muitas imagens mostram que os manifestantes usam chapéus de chuva para se protegerem do gás lacrimogénio lançado pela polícia.
Que nada disto acabe em tragédia – é o mínimo que podemos esperar.
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