Quanto o meu neto tinha dois anos e meio, viu um íman com a cara de Mao Tse-Tung, no meio de muitas outras coisas coladas na porta de um frigorífico. Perguntou quem era e disseram-lhe que era o Mao. Não comentou logo mas, alguns minutos depois, disse-me várias vezes, um tanto amedrontado: «Eu vi um senhor mau».
É o que tenho sentido nos últimos dias, ao ver e ouvir estas criaturas das chamadas instituições, quando falam sobre a Grécia: tenho medo destes senhores – que são mesmo «maus». É a expressão mais simples, e mais óbvia, que me ocorre. Não vale a pena procurar termos mais complexos e politicamente mais correctos, regressemos a adjectivos que até uma criança de dois anos entende.
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