«Estou de férias (faço muitas) e, pelo que tenho lido nos jornais, ao contrário do que pensava, as próximas eleições são as para a Presidência da República. Prefiro assim, não fico tão nervoso em relação às presidenciais, como fico com as legislativas. As presidenciais têm uma vantagem. Independentemente do vencedor, ficamos melhor, de certeza. Pode não ser muito, mas já é óptimo.
Henrique Neto, António Nóvoa, Maria de Belém, Rui Rio, Santana Lopes, Marcelo Rebelo de Sousa, etc, é muita gente para um só lugar, apesar do Palácio ter várias assoalhadas. Quem visse esta lista julgaria que andam a pagar uma fortuna de ordenado pelo cargo. Mas não é bem verdade.
Segundo sei, o Presidente da República ganha 6523 euros/mês, mais umas despesas para as sandes. Sinceramente, custa acreditar que seja possível contratar Marcelo Rebelo de Sousa por seis mil euros por mês. Bem sei que é um contrato por cinco anos, mais cinco, e as carreiras televisivas não duram tanto, mas não acredito que a SIC não se chegue à frente e ofereça mais que a Presidência. Corremos sério risco que a meio do mandato ele troque Belém por Carnaxide, ou parecido. Não acredito que uma pessoa mexida como o Marcelo opte pela reforma, como fez Aníbal. (...)
Penso que a união de facto entre Nóvoa e Maria de Belém podia resolver parte das dúvidas de algum eleitorado de esquerda. Uma candidatura em casal, alternando na cozinha e na Presidência. Henrique Neto, só se fosse para presidente "Miss t-shirt" molhada.
Fico à espera de melhores candidatos e do senhor das bolas de Berlim, mas vou ali para o guarda-sol. Boas férias.»
João Quadros
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